Reforma: Quatro dicas para poupar mais e melhor
20 Fev. 2017

A “insegurança” da Segurança Social leva os jovens a preocupar-se cada vez mais com um plano de poupança para a reforma.

Há várias razões que levam os jovens a necessitar cada vez mais de um plano de poupança para a reforma, como a “insegurança” da Segurança Social, que tem apresentado valores de pensões “cada vez menos generosos”.

O Jornal Económico revela quatro etapas para poupar mais, e melhor:

Estime os gastos futuros

Criar um orçamento e entender o fluxo atual de ganhos e despesas é um bom começo. Interessa também ter em conta que há despesas que desaparecem, mas novas aparecerão. Por exemplo, uma despesa atual com um empréstimo terminará, mas se planeia ter filhos, também é uma despesa futura a considerar, ou se quer viajar. O fim de uma despesa pode levar à afetação desse dinheiro para outro fim. Deduzir e adicionar despesas futuras no orçamento mensal possibilita uma melhor estimativa de quanto pode poupar para a reforma.

Se conta com um gasto futuro, pode poupar mais “agora” para abater o “depois”.

Use uma “calculadora de reforma”

NerdWallet é uma plataforma que disponibiliza uma calculadora de reforma, que tem em conta a meta de poupança e a idade de reforma, apresentando um plano para atingir o fim pretendido.

Escreva o seu plano de reforma

É importante escrever o seu plano, não pelo formalismo mas pelo esquecimento. Delinear os objetivos e fixá-los é importante para que se mantenha focado nas metas de reforma que definiu.

Reveja o plano

Nem tudo corre como o previsto, e as situações de vida podem mudar frequentemente por isso, reveja o seu plano com alguma regularidade e faça as alterações necessárias. Um filho ou uma subida na taxa de inflação são situações que merecem uma revisão do plano.

 

Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/reforma-quatro-dicas-para-poupar-mais-e-melhor-121892

Seguro de vida: O barato pode sair caro
08 Fev. 2017

A compra de casa é uma das decisões financeiras mais importantes da nossa vida. A ponderação sobre a casa que vamos comprar, a escolha do banco, as negociações para o melhor spread... Há muitos papeis e muita informação para analisar. E o seguro de vida é algo com que nos preocupamos?

Quando estamos no banco a tratar do financiamento para a casa com que sempre sonhámos, entre as várias "papeladas" que temos para assinar, uma delas é a contratualização do seguro de vida promovido pelo banco. Este seguro é essencial, pois vai salvaguardar que em determinadas circunstâncias o crédito fique pago. Mas há várias seguradoras e vários tipos de seguros de vida.

Verifique aqui os 5 "pecados" mais comuns na altura de fazer o seguro de vida:

Não questionar e assinamos de cruz

É verdade que o processo de compra de casa é altamente burocrático e pode levar meses a fio (pode libertar-se desse tormento se escolher um parceiro como o Doutor Finanças que faz esse trabalho por si). No meio desse processo exaustivo aparece a obrigatoriedade do seguro de vida e nem questionamos muito. É "apenas" mais um encargo entre outros que estamos a assumir. Como a nossa atenção está exclusivamente na expressão: "o seu crédito foi aprovado!" já não queremos saber de mais nada.

A consequência deste comportamento é que acabamos por assinar de cruz os papeis que nos dão sem os analisarmos. A prova disso mesmo é tentar responder a estas duas simples perguntas:

1. Quanto está a pagar de seguro de vida?

2. Conhece as coberturas do seu seguro de vida?

Acreditar que os interesses do banco são coincidentes com os nossos

Por muitos maus exemplos que surjam de gestão dos bancos, ainda há muitos portugueses que acreditam que os bancos existem para nos ajudar. Não é raro ouvir que "o banco ajudou-me a comprar casa". O banco não ajuda. O banco faz negócio! E com os seguros também faz negócio que protejam os interesses próprios. Isto não tem mal nenhum. O errado é não nos lembrarmos disto quando estamos diante deles.

A "obrigatoriedade" de contratualizar o seguro com a instituição que o banco indica é um argumento comercial que se traduz na redução do spread do crédito habitação. Mas será que não conseguiria negociar essa redução de spread sem ter de assumir o seguro que lhe estão a propor? Não se esqueça que o banco vai querer vender o seguro que for mais benéfico para eles e isso não significa que seja o melhor para si. Regra geral, não é!

Não verificar as garantias da apólice

O seguro de vida prevê que o crédito seja liquidado no caso de morte. Neste cenário não há dúvidas do que estamos a falar e todas as seguradoras são iguais. A questão relevante a verificar na apólice tem a ver com as garantias que estão cobertas em caso de Invalidez. O seguro para a invalidez é no caso de ser Absoluta e Definitiva (IAD) ou Temporário e Permanente (ITP)?

Estamos a falar de dois tipos de coberturas muito distintas. Desafio que vá verificar a apólice do seu seguro para confirmar que tipo de invalidez é coberta. Se está com um seguro IAD, pode ficar numa situação que o impossibilite de fazer a sua vida normal (por exemplo: ficar o resto da vida numa cadeira de rodas) e isso não ser coberto pelo seguro que contratou. A IAD aplica-se apenas aos casos em que a pessoa perde absolutamente a autonomia e isso significaria que a pessoa segurada teria de estar praticamente em estado vegetal, acamada e dependente de terceiros para as situações mais básicas.

Com a ITP fica segurado se a Segurança Social considerar que tem uma incapacidade de 60% (regra geral, sendo que há ligeiras diferenças entre companhias). Neste caso se, por exemplo, ficar com um braço condicionado e se ele for essencial para o desempenho do seu trabalho (a sua fonte de rendimento) a invalidez é acionada e a casa fica paga.

Considerar que o custo do seguro é residual

A consequência de não fazer o seguro de vida proposto pelo banco pode implicar o agravamento do spread (não tem de ser sempre assim. Às vezes é preciso saber negociar com os bancos). Mas será que esse agravamento de spread é suficientemente penalizador face à poupança que terá por contratualizar outro seguro de vida?

No dia-a-dia do Doutor Finanças temos encontrado centenas de casos em que a poupança do seguro justifica largamente o agravamento do spread. Nalguns casos, o agravamento de spread traduz-se num aumento da prestação em 10 ou 15 euros e a poupança do seguro de vida está nos 70 ou 80 euros. É necessário fazer as contas certas.

Acreditar que agora já não pode mudar de seguro

Por muito amigo que seja o seu gestor de conta, a verdade é que não vai partir dele a iniciativa de fazer alterações ao seu seguro de vida. Até pode acontecer que quando converse com ele sobre o tema, a reação não seja a mais simpática. Mas não nos impede de mudar o nosso seguro de vida. Se lhe disserem o contrário é porque desconhecem a Lei. Todos podemos mudar de seguro de vida em qualquer altura do contrato do crédito habitação. O mercado dos seguros está cada vez mais competitivo e o Doutor Finanças pode ajudar a encontrar as melhores soluções de custo e coberturas de seguros para o seu caso.

João Raposo

Fonte: http://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/dinheiro-e-carreira/artigos/seguro-de-vida-o-barato-pode-sair-caro

Seguro de Vida: é para Sempre?
26 Jan. 2017

Tornou-se prática generalizada que todos os bancos associassem às garantias do crédito habitação a contratualização de um seguro de vido, cujo beneficiário, em caso de morte, é a entidade bancária. Mas será que temos de ter sempre a mesma seguradora ao longo do contrato?

Os bancos existem para ganhar dinheiro. Esta é uma verdade tão simples, mas tantas vezes esquecida. É um erro assumir que o banco está lá para nos ajudar. Eles até podem dizer que sim, mas não é essa a sua missão.

Quando queremos comprar casa é difícil imaginar outra hipótese que não passe pelo recurso ao crédito. São vários os portugueses, cujo único crédito que têm é o crédito habitação. Perante esta necessidade de financiamento, os bancos vão procurar aproveitar a oportunidade para fazer vendas cruzadas (cross selling). Isto é, na altura da contratualização do Crédito Habitação vão vender, em simultâneo, uma série de outros produtos: conta ordenado, cartões de crédito, PPR, etc. Destes, o mais usual é a “exigência” de subscrição de um seguro de vida com a seguradora mais vantajosa para ELES!

A bonificação no spread é sempre benéfica?

A “moeda de troca” para subscrever o seguro de vida com a seguradora indicada pelo credor é que isso irá trazer uma redução ao spread daquele Crédito Habitação. Mas será essa bonificação sempre benéfica? A resposta é NÃO! Cada caso é um caso e não podemos assumir à partida que é sempre um ganho a redução do spread.

É provável que depois de tantas papeladas ao longo do processo de aquisição de casa, não ligue muito à questão do seguro de vida. Mas sabia que há casos em que uma pesquisa no mercado poderia trazer uma redução próxima dos 100€/mês? Nestes casos, a não bonificação do spread não deveria ser significativa face ao ganho de 1.200€/ano que teria com uma simples pesquisa no mercado.

“Preciso de ajuda para saber se compensa mudar de seguro”

Na equipa da Reorganiza esta é uma das frases mais ouvidas no nosso dia-a-dia. As pessoas até percebem que faz sentido equacionar uma mudança de seguro de vida para poupar muito dinheiro, mas não sabem fazer as contas. Regra geral têm “medo” que o banco, ou o mediador de seguros que contactam, não lhes expliquem todas as implicações desta alteração.

A alteração do seguro de vida não é apenas uma questão matemática (também é, claro!), mas é preciso perceber os outros seguros que poderão estar associados e as coberturas de cada um. É essencial saber ler as cláusulas para não estar a mudar de seguradora e depois verificar que fica menos protegido.

A vontade de querer mudar de seguro de vida é a única coisa que precisa. Depois é só uma questão de avaliar alternativas comparáveis.

João Raposo


Fonte: http://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/dinheiro-e-carreira/artigos/seguro-de-vida-e-para-sempre

Seguradoras e condutores em guerra com novas regras nas rotundas
27 Dez. 2016

Centro de Informação, Mediação, Provedoria e Arbitragem de Seguros fala em "aumento exponencial" no número de conflitos.

ANunes torna-se associado ACIF
06 Dez. 2016

A ANunes tem o prazer de anunciar que é a partir de hoje uma associada ACIF – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira. Queremos com este passo continuar a expandir a nossa atividade a ao mesmo tempo aumentar a visibilidade do nosso trabalho.

Poupança: Corra atrás da sua reforma
08 Nov. 2016

Quem não sonha em fugir à ditadura matinal do despertador para ir trabalhar? Deixar para trás a rotina do emprego e ter tempo livre. Se por um lado, esta fase pode ser uma oportunidade para realizar projetos que foram sendo adiados ao longo da vida, por outro, há uma diminuição dos recursos financeiros. As pensões de reforma são, em regra, mais baixas do que os salários auferidos durante a vida ativa. Além disso, passam também a haver outros encargos, por exemplo, com a saúde. Segundo o Relatório de Pensões da OCDE de 2015, 60% dos portugueses com 65 anos ou mais recebem uma pensão mínima. Esse relatório refere que a taxa de substituição em Portugal é de 73,8%. Ou seja, para um salário de referência de 1000 euros significa que o trabalhador tem direito a uma pensão de 738 euros brutos. Há uma perda de 262 euros por cada 1000.

Bélgica, Brasil, Espanha, Itália e Portugal foram os países alvo do nosso inquérito sobre a reforma e o seu impacte na vida das pessoas. Em Portugal, quase 30% dos inquiridos referiu que, ao atingir a reforma, perdeu dinheiro e a qualidade de vida diminuiu. Apenas 1,5% dos inquiridos fugiu a esta estatística. Na Bélgica os valores não foram muito diferentes e no Brasil encontramos o maior descontentamento: cerca de 38% dos inquiridos referiu ter perdido em ambos os aspetos. Decerto que não quer fazer parte destes rankings, por isso está na altura de pensar em como manter o seu nível de vida quando pe durar o fato e a gravata, isto é quando deixar de trabalhar.

Apenas 36% preparou a reforma

As formiguinhas da Europa são os belgas com 67% dos inquiridos a responder que prepararam a sua reforma. As cigarras cantam mais a sul: apenas 36% dos portugueses e 34% dos italianos tiveram esse cuidado ao longo da vida. Independentemente de ter sido trabalhador do setor privado, do setor público ou independente/liberal, mais de 60% dos portugueses admitiu não ter pensado no assunto.

Quando questionados sobre a forma como foi preparada financeiramente a reforma, os produtos mais referidos pelos portugueses foram os Planos Poupança-Reforma (45%), os depósitos (41%) e os Certificados de Aforro ou do Tesouro (39%), ou seja, foi dada primazia aos produtos de baixo risco. Apenas 5% referiu ter um plano de pensões e 9% investiu em fundos.

Na Bélgica o cenário é muito diferente, em que 64% dos inquiridos referiram ter aplicado em fundos de investimento, 55% em depósitos e 24% em planos de pensões; uma estratégia mais de acordo com o horizonte de longo prazo. Outro aspeto curioso dos portugueses é relativamente às decisões do passado de que mais se arrependem: 31% lamenta ter desperdiçado uma oportunidade de carreira com melhor salário e 30% arrependeu-se de se ter reformado antes da idade legal.

É preciso mudar de atitude

Outra das conclusões deste estudo é que cerca de 61% dos portugueses atualmente com pensão de reforma não tem capacidade de poupança. Ou seja, toda a pensão recebida é gasta nas despesas do dia-a-dia, sem margem para fazer face a imprevistos, nem possibilidade de realizar as tais férias adiadas durante a vida de trabalho. Aliás, os portugueses foram os que apresentaram maior dificuldade de poupança na reforma, seguido de 53% dos brasileiros, 50% dos belgas. Os italianos são os que apresentaram maior conforto neste aspeto: apenas 38% dos reformados referiu não conseguir poupar.

Nas atividades de lazer, os portugueses são os que mais se queixam por ter deixado de viajar (33%). Só 11% refere ter passado a viajar mais, contra os 30% dos espanhóis inquiridos. Apenas os programas que não envolvem custos aumentaram: 60% dos portugueses passou a fazer mais passeios a pé (na Bélgica foram apenas 32%).

É claramente necessário mudar de atitude perante a reforma. Preparar financeiramente os dias da idade dourada deve ser uma preocupação de todos, independentemente da idade. Não conte apenas com a pensão da Segurança Social. Até porque estas tenderão a ser cada vez mais baixas.

64% dos reformados portugueses admitiu não ter programado financeiramente a sua reforma

Quanto mais cedo começar a poupar, mais conseguirá amealhar para não sentir a referida quebra de qualidade de vida e ter maior disponibilidade financeira para realizar os tais projetos adiados, como um cruzeiro. Em Portugal, os Planos Poupança Reforma (PPR) são um produto específico para este fim, que permite fazer entregas regulares ou esporádicas de pequeno montante. Tem dezenas de PPR disponíveis para subscrição, uns sob a forma de fundo, outros sob a forma de seguro de capitalização; alguns garantem o capital, outros não; uns mais arriscados do que outros. Deverá escolher o PPR de acordo com o seu horizonte de investimento e perfil. A vantagem é que alguns funcionam como um fundo misto, podendo investir em ações e obrigações a partir de pequenos montantes. E, tem alguns benefícios fiscais, como uma redução do imposto sobre o rendimento (apenas 8%, enquanto a maior parte dos produtos financeiros cobra 28%), desde que cumpridas as condições. É, um dos produtos de poupança mais populares. No entanto, nem sempre a escolha do produto é a mais adequada. Saiba como fazer a escolha certa na caixa Comparador "Ganhe Mais no PPR".

COMPARADOR "GANHE MAIS NO PPR"

Compare e mude de plano: há diferenças de rendimento superiores a 10%

Por ignorância ou receio dos mercados, os portugueses são muito conservadores nas suas decisões de poupança para a reforma. Mas poupar para a reforma é constituir uma poupança de longo prazo, pelo que podemos abdicar da liquidez. Como tal, é mais adequado optar por um produto com algum risco, que invista, por exemplo, nos mercados de ações e obrigações. Aplicar em depósitos num horizonte temporal de 30, 20 ou mesmo 10 anos é uma má decisão. Até mesmo os seguros PPR de capital garantido são uma má opção para prazos longos. E, a maior parte dos PPR subscritos têm a forma de seguro (cerca de 90%). Foi precisamente para ajudar os portugueses a tomar decisões mais acertadas que pensámos num comparador de PPR. Se tem um PPR, visite a nossa página www.ganhemaisnoppr.pt e faça uma simulação /comparação com os melhores do mercado para saber se deve ou não transferir o seu plano. Neste comparador estão listados quase 600 PPR, alguns em comercialização e outros que já não aceitam novas subscrições.
A maior parte dos portugueses aplica em seguros PPR quando ainda está muito longe da idade de reforma e poderia tirar partido dos mercados se optasse por um PPR sob a forma de fundo com uma componente de ações. A simulação é muito simples: apenas necessita de indicar o PPR que detém e a sua idade. O comparador diz-lhe se esse produto é adequado ao seu perfil ou se deve transferir para uma das nossas Escolhas Acertadas. Há diferenças superiores a 10% na rentabilidade dos PPR. Imagine o que isso faz às suas poupanças em prazos longos: toda a diferença!

 

 

Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/mais/analises-deco/detalhe/poupanca-corra-atras-da-sua-reforma?ref=analises-deco_maislidas

A regulação no universo dos seguros
03 Nov. 2016

O que a APROSE tem defendido é a uniformização da regulação em vigor a todos os modelos de negócio de modo a impedir que práticas distintas possam derivar em situações de concorrência desleal.

A APROSE- Associação de Agentes e Corretores de Seguros, juntou todo o setor naquele que é, há mais de 10 anos, o maior evento segurador do país. Este ano, em particular, a discussão urge. São muitos os desafios de um setor cuja importância não é de somenos: representa 8,2% do PIB e está presente no quotidiano de todos, empresas e famílias.

Porque não vivemos sem seguros, o agente ou corretor de seguros assume um papel muito relevante na vida das empresas e das famílias, na sua qualidade de interlocutor privilegiado desde a escolha à aquisição do seguro, passando pela sua gestão sempre que precisamos de o acionar. Por isso mesmo, os conhecimentos técnicos, a qualidade da interlocução e a rapidez no esclarecimento do cliente são valências que caracterizam a mediação profissional que, cada vez mais, deve ser exercida por profissionais preparados, com formação permanentemente atualizada e avaliada. E a sua importância é evidente: no segmento Não Vida - que inclui produtos tão incontornáveis como o seguro automóvel - 78% dos seguros têm a intervenção de um mediador, um sinal claro da sua importância no bem servir dos clientes.

Deste universo a APROSE tem como associados cerca de 1.400 agentes e corretores de seguros que representam os operadores de maior dimensão e com maior nível de profissionalismo. Simultaneamente, o século XXI trouxe um conjunto de desafios a todas as atividades económicas: a emergência do digital, a exigência cada vez maior da qualidade de serviço, o desenvolvimento de novos modelos de negócio têm revolucionado muitas indústrias e, claro, o setor dos seguros não é exceção.

Aproveitando um período em que será transposta para a lei portuguesa a Diretiva Europeia da Distribuição de Seguros, a APROSE quer situar o debate naquilo que considera fundamental:

1) Critérios rigorosos de acesso à profissão de mediador de seguros.

Existem em Portugal cerca de 23.000 mediadores de seguros autorizados pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, a maioria esmagadora com baixa atividade e fraco nível de formação, que compromete a prestação de um serviço de qualidade aos clientes. A APROSE defende, por isso, um incremento dos critérios de acesso à profissão, contribuindo para um reforço do profissionalismo que resulte numa qualidade de serviço cada vez maior para os consumidores.

2) Regras iguais para todos os operadores

Nos últimos anos, além das companhias de seguros e da Mediação de Seguros têm emergido como atores deste mercado outros operadores. É o caso da banca, que já de há muito tem vindo a alargar a sua atividade ao ramo dos seguros, mas nem sempre da melhor forma nem com os melhores resultados para os consumidores. Basta ter em conta a pressão realizada para a venda vinculada dos seguros de Vida e do Multirrisco Habitação quando é celebrado um contrato de crédito habitação, que exclui automaticamente a possibilidade de se fazer esses contratos com o mediador de seguros. Ou as contrapartidas ao nível das carteiras de seguros exigidas às empresas que procuram os bancos para obterem linhas de crédito. Por outro lado, existem situações de uso abusivo de informação por parte de alguns bancos para implementar campanhas comerciais. Este facto foi alvo de uma queixa pela APROSE junto da CNPD.

O que a APROSE tem defendido é a uniformização da regulação em vigor a todos os modelos de negócio de modo a impedir que práticas distintas possam derivar em situações de concorrência desleal.

Luís Cervantes

presidente da APROSE

 

Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/detalhe/a_regulacao_no_universo_dos_seguros

Parceria ANunes - Emanuel Caldeira Lda
28 Out. 2016

Anunciamos ter celebrado mais uma parceria com vista a trazer mais benefícios aos clientes ANunes. Desta vez foi com a Emanuel Caldeira Lda, oficina especializada em Pintura Automóvel. Mais sobre o excelente trabalho desta oficina em https://www.facebook.com/emanuelcaldeiraunipessoal . E já sabem: digam que são clientes ANunes e passam a beneficiar de condições especiais em todos os serviços.

Da "Euribor" ao "spread": o que ainda não sabemos sobre finanças
24 Out. 2016

90% da população ainda não sabe o que é a Euribor e quase 80% não faz ideia do que é o spread. Resultados do inquérito à literacia financeira são, ainda assim, melhores do que o último, feito em 2010.

A crise trouxe uma enxurrada de gíria económica e financeira, mas conceitos como Euribor* ou spread* ainda estão longe de serem percebidos pela generalidade da população. O segundo inquérito à Literacia Financeira, do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), mostra que há "uma melhoria" dos indicadores face ao primeiro inquérito, de 2010, mas também mostra "algumas lacunas".

Em 2015, apenas 21,4% dos inquiridos sabiam o que é o spread (eram 17% em 2010). E 10,5% conheciam o significado de Euribor (uma melhoria ligeira face aos 9% de 2010).

Noutros conceitos, no entanto, o conhecimento é mais vasto. Ainda nos produtos bancários, 82% identificam corretamente o saldo de uma conta de depósito à ordem. Nos seguros, 62,7% sabem o que é o prémio* e 46,2% o que é a franquia*. Nos produtos de investimento, "há algum conhecimento sobre ações, mas apenas 4% sabe o significado de capital garantido num valor imobiliário".

Este inquérito de 102 perguntas, com mais de mil entrevistas porta-a-porta, mostra ainda, segundo o CNSF, que "as atitudes e comportamentos na gestão do orçamento familiar tendem a ser prudentes, assentes numa ponderação cuidadosa das despesas".

Cerca de 59% dos inquiridos dizem poupar (eram 52% em 2010) e, entre os que poupam, 60,8% deixam o dinheiro na conta de depósito à ordem. O CNSF identifica "alguns sinais de inércia na aplicação dessa poupança em produtos financeiros".

Mais de 80% dos inquiridos dizem ler a informação pré-contratual dos produtos financeiros que é disponibilizada pelas instituições financeiras.

O relatório traz ainda uma comparação com os países da OCDE, concluindo que, entre os 30 países analisados, Portugal surge em 5º lugar no indicador de atitudes financeiras, em 8º lugar no indicador de comportamentos financeiros e em 13º lugar nos conhecimentos financeiros.

O CNSF tem entre os seus membros permanentes o Governador do Banco de Portugal, o Presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e o Presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

* Glossário

Spread: a margem cobrada pelos bancos nos empréstimos.

Euribor: Os bancos da Zona Euro cobram juros entre si para se financiarem. A média desses juros resulta na taxa Euribor, que é usada como indexante no crédito à habitação.

Prémio do seguro: É o preço do seguro. Inclui os custos com a cobertura do risco, a aquisição e gestão do contrato e a emissão da apólice.

Franquia: Nas apólices de seguro, o segurador não se responsabiliza por danos ou perda até um determinado valor. Só acima dessa franquia o segurador garante a cobertura do risco.

Fonte:http://www.tsf.pt/economia/interior/da-euribor-ao-spread-o-que-ainda-nao-sabemos-sobre-financas-5455273.html

 

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